Maio-Julho/2025: Indicadores financeiros e dados de mercado em Portugal

Por Luis Baldaque

8/22/2025

Foto: freepik.com

Evolução dos Preços nas Capitais de Distrito

A análise comparativa entre os meses de maio, junho e julho de 2024 e o mesmo período de 2025 revela tendências marcantes em várias cidades:

  • Lisboa: O preço por metro quadrado subiu 20%, passando de 4.700 € para 5.650 €. O valor médio das moradias aumentou 31%, atingindo os 901.500 €. A área média também cresceu, e os descontos oferecidos pelos proprietários reduziram para metade, sinal de um mercado mais dinâmico.

  • Porto: Apesar de uma subida de 3% no preço por metro quadrado, o valor médio das moradias caiu 19%, acompanhando uma redução de 10% na área média. O tempo de venda manteve-se estável, com ligeira melhoria nos descontos.

  • Faro: Registou uma subida impressionante de 64% no preço por metro quadrado, explicada pela redução drástica da área média das moradias. O tempo de venda caiu de 13 para 6 meses, refletindo maior agilidade nas transações.

  • Braga: O preço por metro quadrado subiu 17%, e o valor médio das moradias aumentou 29%. A área média cresceu, mas o tempo de venda também se prolongou, passando de 5 para 8 meses.

  • Viseu: O mercado registou uma subida de 14% no preço por metro quadrado e 13% no valor médio das moradias. No entanto, o tempo de venda aumentou para 9 meses.

  • Coimbra: Com uma subida de 8% no preço por metro quadrado, o valor médio das moradias cresceu apenas 4%. A área média teve uma ligeira redução, mas os descontos tornaram-se menos generosos.

  • Évora: O preço por metro quadrado subiu 10%, e o valor médio das moradias aumentou 4%. O tempo de venda passou de 4 para 7 meses, com descontos ligeiramente mais favoráveis aos compradores.

Indicadores Financeiros

A Euribor a 12 meses desceu de 3,4% para 2,1%, o que representa uma melhoria significativa para quem procura financiamento. A TAEG média para novos contratos de habitação também caiu, situando-se agora nos 4,8%. A inflação europeia estabilizou nos 2%, e as obrigações do tesouro português a 10 anos registaram um ligeiro agravamento.

No mercado das commodities, o ouro continua a bater recordes, com uma valorização de 35% no último ano. Já o petróleo registou uma queda de 11%, refletindo alguma instabilidade na produção industrial global.

Uma Notícia que Marca o Ritmo do Mercado

O número de passageiros nos aeroportos portugueses atingiu um recorde histórico: 35 milhões no primeiro semestre de 2025. Este crescimento contínuo da procura internacional reforça a necessidade de mais habitação e investimento imobiliário. Os dados do INE confirmam esta tendência, com um aumento homólogo de mais de 16% nos preços da habitação.

Tudo indica que, apesar de possíveis ajustamentos, o mercado imobiliário português continuará a crescer de forma sustentada a curto e médio prazo.

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